Projeto de lei que prevê liberação de saque do FGTS em caso de doença ganha aprovação


A Comissão Federal de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou, na quarta -feira (12), o projeto de lei (PL) 2.360/2024, que expande as condições para a retirada do Fund (FGTS).

O projeto, de autoria do senador Fernando Dueire (MDB-PE), permite que o trabalhador ou os dependentes retirem os recursos do FGTS no caso de um diagnóstico de esclerose múltipla ou esclerose lateral amiotrófica (HER), doenças graves e incapacitantes que atualmente não estão na lista de condições planejadas para o fundo do fundo.

A proposta agora vai para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde será decidido terminante. Se aprovado, pode beneficiar milhares de brasileiros que enfrentam essas condições debilitantes, além de trazer um alívio financeiro significativo para as famílias em situações de extrema necessidade.

Contexto atual e justificativa do PL 2.360/2024

FGTS
Imagem: Freepik/ Edição: Seu crédito digital

O FGTS É um direito dos trabalhadores brasileiros, criados com o objetivo de proteger o trabalhador em várias situações adversas, como demissão sem causa, compra de sua própria casa ou em casos de doenças graves. Atualmente, a legislação permite que os FGTs se retirem para tratar algumas condições de saúde, como câncer, HIV, doenças raras e outras situações de necessidade séria.

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No entanto, a lista de doenças que podem permitir a retirada dos FGTs é considerada exemplar, ou seja, não exaustiva, e o reconhecimento de novas condições, como esclerose múltipla e ainda não é garantida por lei. Isso leva muitos pacientes a recorrer ao judiciário a obter acesso ao fundo em casos não contemplados diretamente pela norma. Essa situação resulta em sobrecarga no judiciário e muitas vezes em um processo longo e burocrático.

A proposta de PL 2.360/2024

O PL 2.360/2024 visa incluir especificamente a esclerose múltipla e a esclerose lateral amiotrófica (TI) entre as condições que autorizam a retirada imediata dos FGTs. O autor do projeto de lei, o senador Fernando Dueire, justifica a iniciativa apontando que, embora as condições previstas na legislação atual sejam graves, há doenças tão debilitantes quanto as listadas, como esclerose múltipla e TI, que requerem intervenções judiciais para que o trabalhador tenha direito a retirada.

Segundo Dueire, essas doenças, devido às suas altas taxas de mortalidade e às constantes necessidades de tratamentos caros, geram uma enorme carga financeira para os pacientes e suas famílias. Com fácil acesso aos FGTs, seria possível reduzir a pressão financeira, permitindo que o paciente e sua família dediquem recursos a tratamento adequado sem as barreiras burocráticas que existem hoje.

Impacto de doenças: esclerose múltipla e isso

O que é esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença auto -imune crônica que afeta o sistema nervoso central, destruindo a camada protetora das fibras nervosas (mielina). Isso pode resultar em vários sintomas, como dificuldades motoras, problemas de visão, perda de coordenação, entre outros. A doença pode ser debilitante e incapacitante, com sintomas variando amplamente entre os pacientes. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos para controlar os sintomas, mas não há cura definitiva para esclerose múltipla.

De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), a condição afeta cerca de 40.000 brasileiros. Os tratamentos são caros, com a necessidade de consultas frequentes com especialistas, medicamentos de alto custo e exames regulares. Freqüentemente, os custos não são totalmente cobertos pelo sistema de saúde unificado (SUS) ou planos de saúde privados.

O que é esclerose lateral amiotrófica (ela)?

A esclerose lateral amiotrófica já é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta as células nervosas responsáveis ​​pelo controle muscular. Essa condição causa fraqueza e paralisia muscular e pode resultar em insuficiência respiratória, o que leva à morte precoce. A expectativa média de vida após o diagnóstico dela é de três a cinco anos. Os tratamentos são paliativos e visam apenas aliviar os sintomas, sem oferecer cura.

Afeta principalmente os músculos responsáveis ​​pelo movimento voluntário e, com o tempo, pode comprometer funções vitais, como a respiração. Como é extremamente caro e as famílias precisam de apoio contínuo, a retirada do FGTS representaria a possibilidade de aliviar a pressão financeira sobre essas famílias, que enfrentam altos custos com medicamentos, dispositivos médicos e apoio médico especializado.

O que os senadores dizem sobre a proposta?

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Imagem: Diego Grandi/ Shutterstock.com

Fernando Dueire (MDB-PE)

O senador Fernando Dueire, autor de PL 2.360/2024, enfatizou a importância de garantir a retirada dos FGTs para pacientes com esclerose múltipla e ela. Ele argumentou que o reconhecimento da necessidade de financiamento imediato do Fundo para essas condições poderia reduzir a judicização e garantir uma resposta mais ágil às famílias que enfrentam o peso dessas doenças graves.

Flávio Arns (PSB-PR)

O senador Flávio Arns, relator da proposta do Comitê de Assuntos Sociais, apresentou uma emenda por escrito e também se posicionou favoravelmente ao PL. O ARNS afirmou que a inclusão de doenças na lista de condições que permitem a retirada dos FGTs é fundamental para ajudar as famílias que enfrentam altos custos com tratamentos médicos e apoio aos pacientes. Ele enfatizou que a proposta representa uma medida de alívio financeiro em um momento de grande sofrimento e sobrecarga para essas famílias.

Considerações finais

O projeto de lei 2.360/2024 é um passo importante para garantir mais justiça social e dignidade para brasileiros que enfrentam doenças graves, como esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica. A aprovação da PL para a Comissão de Assuntos Sociais é uma vitória para aqueles que precisam de ajuda financeira imediata para lidar com o tratamento dessas condições. Espera -se que a proposta seja aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos e depois sancionada pelo Presidente, tornando -se lei e beneficiando milhares de famílias no país.

Este é outro exemplo de como o Congresso Nacional pode agir para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, especialmente aqueles que precisam apoiar mais em tempos de fragilidade.



Fonte Seu Crédito Digital

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