Brasil pode compensar eventuais perdas com ‘tarifaço’ de Trump? Veja possibilidades no Brics, segundo Apex




Segundo uma agência, existem 1.600 produtos que podem ser vendidos aos países do bloco. O Ministro da Agricultura falou de “fortalecer” o BRICS diante das medidas da Casa Branca. Em meio ao cenário “tarifário” imposto pelos Estados Unidos aos produtos importados pelo mercado dos EUA, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse em Brasília que era necessário “fortalecer” BRICS, um grupo de países que reúne, por exemplo, Brasil, Rússia, Índia, China e sul da África. O Brasil preside o BRICS este ano e incluído no calendário dos temas do grupo no meio ambiente, finanças, finanças. A declaração de Fávaro foi dada após a reunião temática sobre agricultura. O BRICS Agriculture Working Group se reuniu em Itamaraty. Hélio Marinho/TV Globo De acordo com o ministro, durante a reunião, houve consenso sobre a necessidade de expandir o comércio de produtos agrícolas entre os países do BRICS devido ao novo cenário de taxas impostas aos mercados dos EUA. “Obviamente, isso nos motiva ainda mais ao fortalecimento desse bloco geopolítico. Atualmente, afronta -o pelo governo dos EUA e pelo protecionismo sem precedentes, certamente nos induz a fortalecer o bloco e buscar novas oportunidades”, disse Fávaro na época. Desde que o “tarifa” foi anunciado, especialistas em relações internacionais e diplomatas disseram que o Brasil precisa agir em duas frentes: negociando alternativas com a Agência de Comércio dos EUA; diversificar parceiros de negócios em todo o mundo. Nas comunicações oficiais, o Ministério das Relações Exteriores declarou que as medidas da Casa Branca – “tarifas” e o transbordamento em aço e alumínio importados – terão “impacto significativo” nas exportações brasileiras. A China proíbe a entrega da Boeing Jets em reação à tarifa de Trump como compensar qualquer perda com ‘tarifa’? Nesse cenário, a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (APEX) preparou um documento com as “oportunidades de negócios” chamadas do Brasil no BRICS, ou seja, possíveis setores que podem exportar produtos para os países do bloco. A pesquisa também mapeia quantos produtos podem ter o interesse desses países. Ao todo, de acordo com a Apex, foram identificados 1.600 produtos que o Brasil pode exportar para os países que compõem o BRICS. No contexto internacional atual, o estudo afirma que “a política tarifária do novo governo de Trump nos EUA pode levar à abordagem comercial mais próxima do Brasil para os países do grupo”. Segundo a agência, várias oportunidades de exportação foram mapeadas para os países do BRICS, distribuídos da seguinte forma: África do Sul: 582; China: 400; Índia: 388; Rússia: 231. Segundo a Apex, entre os setores que poderiam aumentar as exportações por vendas para os países do BRICS são: proteína animal; alimentos processados; rochas ornamentais. A proteína animal é um dos setores que pode expandir suas exportações para países do BRICS, diz Apex. Os dados do governo de Kleiber Arantes/ Tocantins da agência indicam que o relacionamento comercial entre o Brasil e os países do BRICS é um excedente para o Brasil, ou seja, o país que a maioria das exportações importa. De acordo com os dados, a agência em 2024, por exemplo, o Brasil exportou o equivalente a US $ 102,5 bilhões em produtos para países do BRICS e importou o equivalente a US $ 82,1 bilhões. Como resultado, o balanço comercial foi positivo para o Brasil (excedente) em US $ 20,4 bilhões. A Europa e a APEX da China relataram que representantes da agência e do Ministério das Relações Exteriores viajarão para a Europa entre 23 e 30 e 30 para tentar expandir as relações comerciais com países do continente. O objetivo é tentar “acelerar” a implementação do acordo comercial entre Mercosur e a União Europeia, negociado desde 1999 e assinado apenas em 2024 – o acordo ainda precisa ser ratificado pelos órgãos que representam os governos e a população dos países do bloco. A delegação brasileira – formada por membros do governo e também por empreendedores de setores como café e frutas – cumprirá agendas em Portugal, Polônia e Bélgica. A expectativa do governo é que o grupo realize reuniões com representantes dos setores de: Comércio e Investimentos; Ciência e tecnologia; e agrícola. Paralelamente a essa estratégia, o presidente Lula deve viajar para a China em maio para participar de uma reunião de representantes dos países da comunidade latino -americana e do Caribe (CELAC) com Xi Jinping. A China está tentando expandir sua influência política e econômica nos países da região por meio de acordos e investimentos comerciais em obras de infraestrutura, como o porto de Chancay, o Peru.



Fonte g1

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