Senadores e empresários farão caravanas aos EUA para buscar alternativas ao ‘tarifaço’ de Trump




A idéia da Comissão de Relações Exteriores do Senado e da CNI é enviar representantes para o país em maio. O governo de Lula também aposta em negociações com um órgão comercial. Em ações paralelas às negociações do governo federal, senadores e empresários brasileiros começaram a se organizar nas últimas semanas para ir aos Estados Unidos para tentar negociar com setores das alternativas de política e economia dos EUA à “tarifa” anunciada pelo presidente Donald Trump. Trump até anunciou uma tarifa global, mas suspendeu as novas taxas por 90 dias para a maioria dos países. Getty Images via BBC recentemente, o Congresso Nacional aprovou e o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) sancionou, a lei de reciprocidade assim chamada. Com isso, o governo pode retaliar países que impõem tarifas que contradizem acordos comerciais e podem prejudicar as exportações brasileiras. Mesmo assim, o entendimento do Ministério das Relações Exteriores é que o país precisa continuar negociando com o governo dos EUA, encontrando alternativas à “tarifa”, embora agora exista um tipo de estrutura legal que autorize a retaliação. Nesse cenário, no qual o governo de Lula ainda vê uma sala para negociar com os Estados Unidos antes de optar por retaliação, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) começou a articular entraus para ir aos EUA tentando encontrar possíveis saídas. 5 Perguntas e respostas rápidas sobre a tarifa de Trump no caso da CNI, por exemplo, a expectativa da organização é incluir cerca de 15 empresas brasileiras na comitiva que viajarão para os Estados Unidos. O grupo espera se reunir com representantes do governo de Trump e empreendedores locais para discutir “agendas de facilitação do comércio e abertura do mercado de maneira equilibrada”. Para a agenda programada, a viagem ocorrerá de 8 a 17 de maio, e o presidente da CNI, Ricardo Alvarez Alban, liderará a delegação. Representantes de setores como energia, combustíveis, máquinas e equipamentos devem fazer parte do grupo, bem como biocombustíveis. “Reiteramos o arranjo da indústria para contribuir com as negociações com parceiros dos EUA. A missão de negócios estratégicos dos EUA é precisamente o objetivo de aprofundar o relacionamento e discutir maneiras de fortalecer a cooperação e o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos”, disse Alban em comunicado. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. E mesmo com o excesso de balanço comercial para os americanos, a embaixada dos EUA na Brasília divulgou uma declaração portuguesa, concedida à Casa Branca, citou o Brasil entre os países que “sufocam” parte da economia dos EUA. Pontos negativos e positivos da tarifa de Trump para o Brasil, de acordo com os especialistas Art/G1 procuram o apoio de parlamentares, de acordo com os interlocutores de Nelsinho Trad, o Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado articulou com a embaixada dos EUA em Brasilia, Gabriel Escobar, um convite por sua própria representação diplomática de um grupo de parliantários. O entendimento de Nelsinho Trad é que, se o Senado estiver discutindo a criação de uma comitiva, isso pode levar mais tempo. Em vez disso, o parlamentar articula com Escobar um convite da embaixada para tentar acelerar a definição dos nomes e já definir a data. De acordo com os aliados de Trad, a idéia do senador não é fazer um contraponto ao trabalho do Ministério das Relações Exteriores, mas encontrar um caminho, juntando possíveis ações do governo federal e do Congresso Nacional. O governo deseja reciprocidade comercial, mas aposta em especialistas em retaliação ‘seletivos’ do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) divulgou uma análise na qual eles afirmam que, dada a “tarifa” promovida pelos Estados Unidos, o Brasil deve agir com “cautela” e buscar “retaliação seletiva” se decide que decidir a Casa Branca, ou seja, com foco em setores específicos, sem foco. Para especialistas em Cebri, as regras do comércio internacional “estão sendo demolidas e reescritas diante de nossos olhos”. Diante disso, eles afirmam que o Brasil tem duas opções: “permanecem como mero espectador” ou “mobilize seu arsenal estratégico para defender seus interesses”, por exemplo, buscando novos mercados. “O momento requer cautela, mas também a audácia – e, acima de tudo, o entendimento de que concessões pontuais nos setores protegidos podem fortalecer nossa posição, aumentar a competitividade e impedir a armadilha de protecionismo ainda maior”, diz um trecho do documento. “A retaliação não é vingança, está alavancando. Uma política inteligente de retaliação seletiva deve mirar com precisão setores de grande peso político nos EUA”, diz Cabir em outro trecho da publicação.



Fonte g1

Sugerida para você

Mais Lidas

Leia também

  • All Posts
  • Blog
  • Esporte
  • Notícias
    •   Back
    • Concursos Públicos
    • Economia
    • Ações do Ibovespa
    • Carteiras Digitais
    • Criptomoedas
    • Empregos
    • Empreendedorismo
    • Financiamento
    • FGTS
    • Golpes Financeiros
    • Investimento
    • Moeda e Dinheiro
    • PIS/PASEP
    • PIX
    • Poupança
    • Loterias da Caixa
    • Dia de Sorte
    • Dupla Sena
    • Federal
    • Lotofácil
    • Lotomania
    • Mega-Sena
    • +Milionária
    • Super Sete
    • Quina
    • Timemania
    • Educação Financeira
    • IPVA
    • Fintech
    • Imóveis
    • Política
    • Previsão do Tempo
    • Trânsito
    • Bancos
    • Crédito
    • Cartões de crédito
    • Empréstimo
    • Serviço de Proteção ao Crédito
    • INSS
    • Agências do INSS
    • Aposentadoria
    • Programas Sociais
    • Tecnologia
    • Carros
    • Meio Ambiente
    • Mundo
    • Pop & Arte
    • Saúde
    • Trabalho e Carreira​
    • Turismo e Viagem
    • Donald Trump
    •   Back
    • Futebol
    • Futebol Internacional
    • Vôlei
    • Basquete
    • Beisebol
    • Boxe
    • MMA
    • Tênis
    • WWE
    • Golfe
    • Corridas de cavalos
    •   Back
    • Empréstimos
Carregar mais

End of Content.