A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na última terça -feira (11.Mar.2025) Projeto de lei 372/2023, que extingue a taxa anual de licenciamento de veículos. O imposto, acusado de financiar a emissão de documentos, pode ter seus dias numerados, trazendo mudanças significativas para os motoristas brasileiros.
O que prevê o PL 372/2023?

O projeto de lei, de autoria do deputado Thiago Manzoni (PL), propõe a extinção da taxa de licenciamento, atualmente fixada em R $ 102 para qualquer tipo de veículo no distrito federal. Desde 2021, todos os documentos de licenciamento foram emitidos digitalmente, eliminando custos com impressão e distribuição física.
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A justificativa do parlamentar é que a coleção se tornou obsoleta e que o Estado deve oferecer transparência na prestação de serviços, permitindo que os cidadãos entendam exatamente como os recursos públicos são usados.
Processamento de projetos e próximas etapas
Após a aprovação em CCJO PL recebeu uma opinião favorável da Comissão Urbana de Transporte e Mobilidade (CMTU) e da Comissão de Proteção ao Consumidor (CDC). Agora, o projeto vai votar no plenário da Câmara Legislativa do DF. Se aprovado, a proposta irá para a sanção do governador.
Se sancionados, a medida beneficiará milhões de motoristas, que não pagarão mais a taxa anualmente.
O impacto da medida na coleção pública
Atualmente, a taxa de licenciamento representa uma receita significativa para o governo do distrito federal (GDF). No entanto, com a digitalização dos documentos, os custos de emissão diminuíram consideravelmente. Assim, a justificativa para manter a taxa tornou -se insustentável.
Segundo estimativas, a cobrança anual com essa cobrança excede US $ 100 milhões em DF. A extinção desse imposto exigirá que o governo local procure novas fontes de receita para cobrir quaisquer impactos orçamentários.
O que acontece em outros estados?
O distrito federal não é o único a discutir o fim da taxa de licenciamento. Em vários estados, já existem projetos semelhantes em processo. Algumas unidades da federação, como Santa Catarina e Paraná, já reduziram as quantidades cobradas ou estudam maneiras de isentar certos grupos de motoristas.
A tendência nacional é que, com a digitalização de documentos, mais estados revisarão a coleta de licenciamento anual, seguindo o modelo proposto pelo DF.
Próximos passos e expectativas

Agora, o projeto está aguardando uma votação no plenário. Se aprovado, ele irá para a sanção do governador do distrito federal. Espera -se que a medida entre em vigor já no próximo ano fiscal.
Se sancionados, a extinção da taxa de licenciamento representará um alívio financeiro para os motoristas e um avanço na digitalização dos serviços públicos. No entanto, o governo terá o desafio de garantir que a coleção não seja comprometida, evitando impactos em áreas essenciais, como infraestrutura e segurança rodoviária.
Considerações finais
A possível extinção da taxa de licenciamento anual no distrito federal representa um avanço na modernização dos serviços públicos e uma redução na carga tributária para os motoristas. Com a digitalização dos documentos, a justificativa para a coleta perdeu força, tornando a proposta uma resposta a novas realidades tecnológicas e administrativas.
No entanto, a medida também levanta desafios para o governo, que precisarão compensar a perda de receita sem prejudicar os setores essenciais. A transparência no gerenciamento de recursos públicos será fundamental para garantir que a economia gerada para os contribuintes não resulte em danos à manutenção da infraestrutura rodoviária e outros serviços.
Se aprovado e sancionado, essa mudança pode incentivar outros estados a adotar iniciativas semelhantes, consolidando um movimento nacional para a revisão de impostos obsoletos. Assim, a decisão no distrito federal pode servir como referência para uma política pública mais eficiente alinhada às demandas da sociedade.