O trabalho remoto, intensamente dirigido a partir de 2020, começa a dar sinais de retirada em 2025, com a crescente adoção de modelos híbridos e o fortalecimento da presença física nos escritórios. Ainda assim, os dados mais recentes revelam que o esporte continua sendo altamente valorizado por seus impactos econômicos, sociais e profissionais.
Uma pesquisa da consultoria Robert Walters, liberada no Relatório de teletrabalho 2025revelou que 47% dos trabalhadores economizam entre R $ 636 e R $ 1.272 por mês, evitando o retorno ao modelo de 100% da face -a -face. A economia é um reflexo direto da redução nas despesas de transporte, alimentos e outros custos relacionados ao custo no escritório.
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O preço (oculto) para retornar ao escritório

Segundo o estudo, o modelo híbrido agora é predominante: 67% dos trabalhadores remotos trabalham em casa apenas dois dias por semana ou menos. A reconfiguração do modelo de trabalho, embora adotada por várias empresas como estratégia de produtividade, representa um aumento significativo nas despesas dos funcionários.
Economia mensal no bolso do trabalhador
A análise identificou que as principais despesas adicionais causadas pela retomada do trabalho de face a -face envolvem transporte público, combustível, alimentos e cuidados com roupas. A economia de até R $ 1.272 mensalmente se tornou, para muitos profissionais, um fator determinante para optar por manter o escritório em casa como uma prioridade em suas carreiras.
De acordo com o Bureau Nacional de Pesquisa Econômica (NBER), alguns trabalhadores estariam dispostos a desistir de 25% de seu salário para manter um trabalho remoto. Esses dados reforçam a percepção de que o modelo de teletrabalho não é apenas uma conveniência, mas uma necessidade vinculada ao bem-estar e à qualidade de vida.
Flexibilidade no alvo: menos dias em casa, mais controle de tempo
Enquanto a possibilidade de trabalhar em casa é reduzida, a demanda por viagens mais flexíveis cresce. Segundo a pesquisa, 48% dos entrevistados preferem tempos adaptáveis à inclusão de outro dia remoto da semana. A autonomia ao longo do tempo se tornou tão importante quanto o local de trabalho.
Distribuição de dias remotos
A pesquisa também mostra como as empresas delimitaram o trabalho remoto. Apenas 13% permitem o escritório em casa completo, enquanto 36% limitam o trabalho a apenas um dia fora do escritório. Os dias mais comuns do escritório em casa são segunda -feira (44%) e sexta -feira (32%), indicando uma tentativa de suavizar o impacto do fim e do início da semana útil.
Impacto da pandemia ainda ecoa
Embora o cenário esteja mudando, é inegável que a pandemia covid-19 desempenhou um papel fundamental na expansão do escritório em casa. O estudo de Robert Walters ressalta que apenas 20% dos trabalhadores já foram atuados remotamente antes de 2020, o que reforça o caráter disruptivo do período pandêmico na cultura corporativa.
Jane Bamford, diretora-geral de Robert Walters para o sul da Europa, observa que a postura das empresas está mudando rapidamente:
“Nos últimos meses, vimos um histórico em termos de flexibilidade. Muitas empresas, que até recentemente defendiam a reconciliação entre trabalho e vida pessoal, exigiram maior presença física no escritório”.
O risco de rigidez: visão -e as demissões de visão?

O relatório também aponta que a rigidez excessiva pode ser cara para as empresas. Cerca de 79% dos entrevistados disseram que mudariam de emprego se suas organizações eliminassem opções de trabalho remotas ou políticas de flexibilidade restritas.
Além disso, 74% esperam que suas empresas mantenham as condições atuais de trabalho ao longo de 2025, mas um quarto dos profissionais acredita que haverá contratempos.
Benefícios além do dinheiro
A economia financeira é importante, mas não é o único fator decisivo. Entre os principais benefícios apontados pelos trabalhadores estão:
- Economizando tempo com deslocamentos: 78%
- Fácil de conciliar as demandas da família: 74%
- Melhor concentração doméstica: 16%
- Redução de estresse com deslocamentos: 44%
Desafios de gerenciamento de distância
Por um lado, os funcionários exaltam ganhos do trabalho remoto, por outro, as empresas enfrentam obstáculos. De acordo com o estudo:
- 26% das empresas notaram uma queda na qualidade do trabalho remoto
- 32% apontam dificuldade em reter talentos que agem remotamente
- 42% enfrentam desafios na avaliação de desempenho à distância
Além disso, 73% dos gerentes destacam falhas de comunicação como o principal problema do gerenciamento remoto. Esse cenário levou muitas organizações a buscar soluções híbridas como uma maneira de equilibrar a produtividade e o controle.
Caminho sem retorno, mas em transformação
O futuro do trabalho remoto ainda está em definição. O que é observado, no entanto, é um movimento para procurar equilíbrio entre flexibilidade, produtividade e economia. Para as empresas, o desafio está alinhando suas políticas internas com as demandas dos profissionais, sem comprometer os resultados.
Para os trabalhadores, o escritório em casa ainda é mais de uma opção: é uma ferramenta essencial para manter o equilíbrio financeiro, emocional e pessoal.
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