O Presidente Lula sancionou a lei aprovada no Congresso que permite a reciprocidade sem a necessidade de aprovação da OMC. A “tarifa” de Trump pode impactar as exportações no país. Especialistas do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) divulgaram uma análise conjunta na qual afirmam que, dada a “tarifa” promovida pelos Estados Unidos, o Brasil deve agir com “cautela” e buscar qualquer “retaliação seletiva” se decidir responder à Casa Branca, ou seja, focando em setores específicos, não geralmente. O documento, intitulado “Como o Brasil deve lidar com Trump?”, Foi divulgado em um contexto em que, após a aprovação do Congresso, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) sancionou a lei de reciprocidade de tão chamada. Com a sanção da lei, o governo pode retaliar países que impõem tarifas que contradizem acordos comerciais e podem prejudicar as exportações brasileiras. O governo deseja reciprocidade comercial, mas aposta na negociação de qualquer maneira, o entendimento do Ministério das Relações Exteriores é que o país precisa continuar negociando com o governo dos EUA, encontrando alternativas à “tarifa”, embora agora tenha um tipo de estrutura legal que autorize a retaliação. Diplomatas: O texto no Congresso dá segurança ao Brasil para nos retaliar, mas o objetivo ainda é negociar “o momento requer cautela, mas também a audácia – e, acima de tudo, o entendimento de que as concessões pontuais em setores protegidos podem fortalecer nossa posição, aumentar a competitividade e impedir a armadilha de um protecionismo ainda maior”, diz um exclusivo do documento. “A retaliação não é vingança, está alavancando. Uma política inteligente de retaliação seletiva deve mirar com precisão setores de grande peso político nos EUA”, diz Cabir em outro trecho da publicação. Em um comunicado à imprensa na segunda -feira (14), a Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República disse que a lei de reciprocidade de tão chamada é “estratégica”, mas que o país precisa buscar solução diplomática. “A lei representa uma ação estratégica do Brasil contra medidas tarifárias impostas a dezenas de nações pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump”, disse Planalto. “O padrão, no entanto, que consultas diplomáticas serão realizadas com o objetivo de atenuar ou anular os efeitos das medidas e a falsificação tratada pela nova regra legal”, acrescentou Secom. A tarifa americana desmonta as relações econômicas construídas nos últimos 80 anos e forças do planeta a buscar danos por soluções de Jornal Nacional/ Reprodução às exportações em comunicado divulgado em 2 de abril, o governo brasileiro disse que a postura da Casa Branca viola os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e podem causar danos expressivos ao comércio bilateral. De acordo com Itamaraty, as medidas anunciadas por Trump geram impacto direto em todas as exportações de mercadorias para os Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Um dia após o anúncio da “tarifa”, a Embaixada dos EUA em Brasília emitiu uma declaração portuguesa, atribuída à Casa Branca, citou o Brasil entre os países que “sufocam” parte da economia dos EUA, acrescentando que Trump não permitirá que os Estados Unidos sejam “explorados”. Procurar alternativas para especialistas em Cebri, as regras do comércio internacional “estão sendo demolidas e reescritas diante de nossos olhos”. Diante disso, eles afirmam que o Brasil tem duas opções: “permanecem como mero espectador” ou “mobilize seu arsenal estratégico para defender seus interesses”, por exemplo, buscando novos mercados. “Seria a miopia estratégica se concentrar apenas na frente americana. Devemos fortalecer ainda mais nossa política comercial para a Ásia. Nossas exportações para países dessa região já excedem muitas nações européias. Precisamos acentuar e aprofundar as relações comerciais com países do sudeste asiático, leste e sul da Ásia”, diz o documento. Em maio, espera -se que o Presidente Lula vá para a China para participar de uma reunião entre o governo Xi Jinping e os representantes dos países da comunidade latino -americana e do Caribe (CELAC). A China está tentando expandir a influência econômica da região por meio de investimentos em obras de infraestrutura e acordos comerciais. Na semana passada, os chefes de estado e governo dos países da CELAC divulgaram uma declaração conjunta na qual disseram “rejeitar ações unilaterais que restringem o comércio internacional. Sem citar Trump, os países da CELAC dizem ‘rejeitar’ ações unilaterais que restringem o comércio; Argentina e Paraguai não assinam os governos da Argentina, Paraguai e Nicarágua não se juntaram a esta declaração. A Argentina e o Paraguai, por exemplo, comemoraram que tinham uma taxa mínima imposta por Trump de 10%.
Fonte g1

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