O grupo faz parte da ‘Malefera’, uma rede virtual que espalha vistas hipermasalinas em várias plataformas e ódio pelas mulheres. Entenda o que são INELS, Redpills e 10 outros termos da série ‘Adolescência’ A série ADOLESCECESCENDIVA RUNS O MUNDO desde o seu lançamento em março, trazendo à superfície o submundo virtual dos incels, abreviatura para auto -sucistas “Celibates involuntários” (celibatos involuntários). Esse ecossistema masculino, onde prevalece a misoginia e o ressentimento, pode capturar espectadores inocentes, mas na verdade é um fenômeno de longo prazo cujos primeiros sinais datam da virada do século. E também está presente no Brasil, muitas vezes falando com jovens e adolescentes. A corrida de Toronto fazia parte desse grupo ver a conversa de um adolescente com os pais sobre a série de ‘adolescência’, eles definem o universo incel como comunidades em fóruns virtuais de homens heterossexuais que se consideram incapazes de atrair o interesse romântico e sexual das mulheres. Quase sempre, os membros atribuem a falta de apelo à sua aparência física e uma suposta inferioridade biológica – ou mesmo o fato de não serem ricos ou sociáveis o suficiente. Nas últimas duas décadas, eles encontraram um terreno fértil na internet e se alimentam de uma variedade de histórias como conspiração, pois é distorcida. O que começa como frustração e falta de auto -estima se torna ódio contra as mulheres, sujeitas a todos os tipos de acusação. Eles são descritos como astutos, incapazes de sentir empatia ou amor e interessados apenas por homens fisicamente atraentes. Durante anos, especialistas também alertaram sobre o poder da comunidade de incel de incitar a violência – seja auto -infficada, contra mulheres ou ataques maciços – e espalhar o ultra -radicalismo, incluindo contornos supremacos. Os incels são frequentemente descritos como um dos subgrupos mais perigosos do “masculino”, uma rede virtual que espalha vistas hipermasias em várias plataformas, com diferentes graus de radicalização. “Esses são grupos organizados, que entendem que as mulheres são o grande problema da sociedade. À medida que os direitos das mulheres avançam, o movimento parece masculinidade frágil e procura resgatá-lo como foi há muito tempo”, explica o cientista político Bruna Camilo, que monitorou as interações entre usuários da Incel no Brasil entre 2021 e 2022 para pesquisas da Universidade Católica Pontifórnia. Os brasileiros inspirados nos EUA em 2022, o Serviço Secreto dos Estados Unidos descreveu o extremismo misógino dos Inels como uma ameaça nacional. Eles servem de inspiração para os colegas brasileiros, que mantêm um vocabulário adaptado ao contexto nacional e estão ideologicamente conectados à extrema direita. Um relatório produzido por especialistas para o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania em 2023 grupos masculinistas classificados, dos quais os INLs são um expoente, como uma das principais fontes de discurso de ódio e extremismo na Internet. Os incels no Brasil já migraram de fóruns especializados para grandes plataformas, como Tiktok, Instagram, YouTube e Discord, o último popular entre adolescentes e adultos que jogam online. Seus membros geralmente não se identificam publicamente com a nomenclatura da incel, mantidos nas esferas da interação privada, mas reproduzem as mesmas idéias e terminologia. Segundo Camilo, entre os termos mais característicos dos incels brasileiros são expressões específicas para se referir a mulheres feministas e conservadoras. Nem aqueles que choram para si mesmos um lugar subserviente são poupados de misoginia. O pesquisador também encontrou expressões recorrentes de apoio a Olavo de Carvalho, um guru do final do final do ano falecido em 2022, e a lembrança do caso Eloá Cristina Pimentel-15, crianças sequestradas e assassinadas por um ex-namorado em 2008-portry como um exemplo do que fazia quando fazia quando um dia. “Os incels são principalmente meninos ou jovens que têm dificuldade em socialização. Às vezes é o garoto desajeitado que não sabe se comportar naquele momento de namorar e se afirmar como menino”, diz o cientista político. “Isso é muito comum na adolescência, porque é uma fase de transformação. Portanto, procurará alguma forma de aceitação e pertencimento à Internet”. O Instagram proíbe menos de 16 anos fazendo vidas sem permissão da ‘minha filha não queria mais voltar à escola’: o sofrimento das vítimas de nus feitas com a origem com um jovem canadense foi na década de 1990 que um jovem canadense inadvertidamente cunhou o termo incel. Ela criou um site chamado Projeto Involuntário de Celibato de Alana, no qual relatou sua dificuldade em experimentar uma vida sexual e amorosa. Seu objetivo era se conectar com outros internautas solitárias. Mas, nos anos consecutivos, a idéia seria apropriada por homens frustrados na internet e se tornaria o embrião de um movimento internacional em linha. “É como ser o cientista que descobriu a fissão nuclear e depois descobre que está sendo usada como uma arma de guerra”, disse Alana, que manteve seu sobrenome anônimo, em entrevista ao jornal britânico The Guardian em 2018. Em 2021, a nacionalidade mais comum no maior fórum de incelas anglofones foi alemão, de acordo com a União Européia (da Europa). Os incels alemães mostraram sentimentos de inferioridade em comparação com homens brancos e loiros. Por sua vez, homens brancos na Suécia pareciam menos atraentes. Na França, os usuários se ressentiram dos direitos conquistados pelas mulheres, acreditando que o país havia se tornado hiperfeminista e destruiu os direitos dos homens. “À medida que esses espaços cresciam, os Inels desenvolveram sua própria ideologia e valores, canonizaram seus heróis e identificaram seus vilões”, afirmou o documento. Chade, Stacy e Pílulas Negras nas entranhas do submundo anglófono, o submundo, arquétipos depreciativos ao vivo para mulheres e homens sexualmente ativos. Eles são chamados Stacy, representando um suposto tipo de mulher superficial, promíscua e inatingível. Eles são chamados Chade e seriam populares e musculosos. A imaginação da incel ainda orbita em torno da “regra 80/20”, segundo a qual 80% das mulheres são atraídas por 20% dos homens. É atribuído ao fracasso romântico dos incels – um Stacy só estaria interessado sexualmente por um Chade, ou sempre estaria pronto para fazer um homem supostamente inferior nele. Ao perceber essa realidade, um homem “engoliria a pílula vermelha” (Redpill), ou seja, ele acordava com os preceitos centrais do movimento incel. O termo refere -se à matriz do filme e, na última década, se desenrolou na “pílula preta” (Blackpill), agora crescendo no Brasil. “O Blackpill é uma versão mais radicalizada do Redpill. Eu diria que temos que ter muito cuidado com esse movimento, que realmente fala sobre a morte para as mulheres”, explica Camilo. Extremismo e saúde mental Uma pesquisa encomendada pelo governo britânico apontou que uma minoria da Incel declara abertamente apoio à violência, enquanto os últimos anos tiveram um número pequeno, mas crescente de ataques associados ao movimento. O relatório da UE dividiu as plataformas onde os incels interagiram, pelo menos até 2021, tão alto ou baixo, com os mais populares, como o YouTube e o X, sendo menos propensos à violência do que os fóruns e sites endógenos. Em vez de abordagens contra a violência e o terrorismo, os especialistas argumentam que a melhor resposta ao fenômeno do incel passa pela saúde mental. Estudos realizados por pesquisadores da Universidade de Swansea, no Reino Unido, revelaram que os INELs tendem a sofrer de depressão grave, ansiedade, pensamentos e solidão suicida e acumular diagnósticos ou sintomas de autismo com mais frequência. “Nossas descobertas destacam a importância do apoio personalizado para a saúde mental dos INLs, pois eles parecem ter erros de pensamento específicos sobre relacionamentos sexuais que podem afetar seus relacionamentos interpessoais”, disse o co -autor Andrew Thomas, comentando uma pesquisa com 151 INLs. Para o professor, terapias especializadas podem “interromper o viés de confirmação que alimenta crenças tóxicas” dos incels. Por sua vez, os autores do relatório da UE recomendam programas de desenho que possam alcançar INLs na Internet e a criação de espaços alternativos destinados ao público masculino. “De muitas maneiras, a comunidade INEL atua como um grupo de apoio emocional on -line”, explica o relatório. “Faltam espaços alternativos on -line para que homens e meninos se envolvam em discussões sobre relacionamentos sexuais, namoro, rejeição e vergonha”. Questionado sobre iniciativas para reagir ao fenômeno da incel no Brasil e outras formas de extremismo, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania não respondeu até o fechamento do relatório. Veja mais: Discord: O que é a rede social usada para cometer crimes contra adolescentes?
Fonte g1

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