Mudança no Auxílio Gás: proposta de ajuste será enviada ao Congresso


A ajuda a gás, um dos principais programas sociais do governo federal, pode passar por ajustes significativos. O Ministério das Finanças, liderado por Fernando Haddad, se prepara para enviar ao Congresso Nacional uma proposta para reestruturar o programa. O objetivo é garantir sua continuidade e expansão dentro das novas regras tributárias, definidas pela estrutura tributária. A mudança visa contemplar mais beneficiários, mas existem desafios fiscais e orçamentários que precisam ser superados.

Ajuda a gás e suas implicações sociais

Gás
Imagem: tawanroong / shutterstock.com

O Gás Seu principal objetivo é oferecer subsídios para a compra de cilindros a gás de cozinha, ajudando as famílias em vulnerabilidade social. Desde a sua criação, o programa busca aliviar a carga financeira de milhões de brasileiros que, devido ao aumento dos preços dos combustíveis e do gás, acham difícil pagar os custos básicos para o cozimento.

Leia mais: CAIXA efetua o último pagamento da parte da Bolsa Familia e da Aid Gas Ajuda nesta sexta -feira (28)

Em sua versão atual, o programa já atende a milhões de famílias, com um valor significativo do orçamento federal destinado a essa causa. O governo demonstrou interesse em expandir o benefício, atingindo até 22 milhões de residências até o final de 2025. A medida visa não apenas aliviar a carga financeira dessas famílias, mas também para promover maior igualdade social.

O orçamento e o desafio fiscal

No entanto, essa expansão do programa encontra obstáculos na área de impostos. A promessa de aumentar o número de beneficiários depende diretamente da disponibilidade de recursos dentro do orçamento do governo, o que requer um planejamento cuidadoso.

Segundo fontes ouvidas por transmissão, a ausência de previsão do orçamento Gás Em 2025, pode resultar em perguntas do Tribunal Federal de Auditoria (TCU), que já conheceu programas com falhas no orçamento, como a etapa.

Desenho da nova proposta de ajuda a gás

O governo federal já apresentou ao Congresso o Projeto de Lei Nº 3.335/24, o “gás para todos”, a fim de reformular a distribuição da ajuda para expandir seu alcance. O projeto está sendo processado na Câmara dos Deputados, sob o Relator do Deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e fornece uma série de mudanças na operação do programa.

Uma das propostas centrais do projeto é a criação de um desconto de pelo menos 50% no valor do cilindro de gás, o que representa uma redução significativa nos custos para famílias de baixa renda. Além disso, a proposta estabelece que as empresas de petróleo, como a Petrobras, devem transmitir valores diretamente ao CAIXA Econônica federal, correspondendo ao excedente do marketing de petróleo pré-sal. Essa transferência seria compensada por uma dedução das obrigações fiscais das empresas com o sindicato.

O papel de Petrobras e o ajuste fiscal

A proposta não apenas visa aumentar o número de beneficiários, mas também criar uma fonte de recursos mais estáveis ​​e vinculada a um ativo estratégico, como o petróleo. A intenção do governo é que as receitas geradas pelo excedente de petróleo pré-sal sejam aplicadas para financiar o auxílio a gás, sem depender exclusivamente de recursos de orçamento direto.

No entanto, essa estratégia levanta questões sobre a viabilidade de sua operação, especialmente em relação à remuneração tributária das empresas e ao impacto que a dedução da receita pode causar nas finanças públicas.

Debate no Congresso Nacional

A proposta do governo já encontra reações variadas no Congresso Nacional. Enquanto alguns parlamentares recebem a expansão do programa e a maneira como ele pode beneficiar as famílias mais carentes, outros questionam a origem dos recursos e a sustentabilidade financeira da medida.

O processamento do projeto de lei nº 3.335/24 pode envolver discussões intensas sobre o financiamento do programa, especialmente no que diz respeito ao impacto das deduções fiscais nas empresas de petróleo. Isso pode afetar a estabilidade fiscal e as receitas do governo.

O papel do Tribunal Federal de Auditores

Além das discussões no Congresso, o Tribunal Federal de Contas (TCU) também monitora de perto o progresso do programa. O Tribunal preocupou-se com a inclusão de despesas fora do orçamento, como aconteceu com o programa Pé-de-Péca-Degrey e deve acompanhar a execução do auxílio a gás para garantir que os recursos sejam devidamente previstos no orçamento de 2025.

A TCU já alertou a necessidade de cumprir as regras do orçamento, e qualquer mudança significativa nos critérios de ajuda a gás deve ser bem documentada e justificada perante o Tribunal.

Desafios e perspectivas

Com o orçamento de 2024 já definido e a previsão de R $ 600 milhões para auxílio a gás, a expansão do programa exigirá ajustes substanciais. O valor estimado de R $ 13,6 bilhões, conforme anunciado pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, representa um desafio para a execução do orçamento. Se o governo não puder prever esses recursos dentro da Lei Orçamentária Anual de 2025 (LOA), a expansão do programa poderá ser comprometida.

A questão do orçamento é agravada pela necessidade de equilibrar o aumento dos benefícios com o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pelo governo. O ajuste fiscal tem sido uma prioridade, e as propostas que envolvem grandes despesas com cuidados precisam ser cuidadosamente analisadas para evitar desequilíbrios nas contas públicas.

Expansão do programa e seus efeitos

Gás
Imagem: John Souza / Shutterstock.com

Se o novo projeto de ajuda a gás for aprovado e os recursos necessários forem possíveis, o impacto social poderá ser significativo. Milhões de famílias podem se beneficiar, e o alívio financeiro pode trazer mais estabilidade às populações mais vulneráveis. No entanto, isso exigirá um gerenciamento eficiente e transparente para garantir que os recursos sejam aplicados corretamente e que o programa atenda aos seus objetivos.

Considerações finais

O futuro da ajuda a gás depende da capacidade do governo de ajustar sua proposta dentro das novas regras tributárias e garantir que os recursos necessários sejam alocados no orçamento de 2025. A expansão do programa é uma prioridade, mas também representa um desafio fiscal considerável. O processamento no Congresso e a supervisão do TCU serão decisivos para a viabilidade da proposta.



Fonte Seu Crédito Digital

Sugerida para você

Mais Lidas

Leia também

  • All Posts
  • Blog
  • Esporte
  • Notícias
    •   Back
    • Concursos Públicos
    • Economia
    • Ações do Ibovespa
    • Carteiras Digitais
    • Criptomoedas
    • Empregos
    • Empreendedorismo
    • Financiamento
    • FGTS
    • Golpes Financeiros
    • Investimento
    • Moeda e Dinheiro
    • PIS/PASEP
    • PIX
    • Poupança
    • Loterias da Caixa
    • Dia de Sorte
    • Dupla Sena
    • Federal
    • Lotofácil
    • Lotomania
    • Mega-Sena
    • +Milionária
    • Super Sete
    • Quina
    • Timemania
    • Educação Financeira
    • IPVA
    • Fintech
    • Imóveis
    • Política
    • Previsão do Tempo
    • Trânsito
    • Bancos
    • Crédito
    • Cartões de crédito
    • Empréstimo
    • Serviço de Proteção ao Crédito
    • INSS
    • Agências do INSS
    • Aposentadoria
    • Programas Sociais
    • Tecnologia
    • Carros
    • Meio Ambiente
    • Mundo
    • Pop & Arte
    • Saúde
    • Trabalho e Carreira​
    • Turismo e Viagem
    • Donald Trump
    •   Back
    • Futebol
    • Futebol Internacional
    • Vôlei
    • Basquete
    • Beisebol
    • Boxe
    • MMA
    • Tênis
    • WWE
    • Golfe
    • Corridas de cavalos
    •   Back
    • Empréstimos
Carregar mais

End of Content.