Saiba como acessar valores a receber de parente falecido


Ao lidar com a perda de um ente querido, além de lutar, muitas famílias enfrentam questões burocráticas envolvendo ativos, contas bancárias e valores que estavam por propriedade do falecido. Uma pergunta comum é: como acessar o dinheiro que foi interrompido em contas bancárias, investimentos ou sistemas governamentais?

A resposta, no entanto, requer cautela. Embora os herdeiros conheçam senhas ou tenham acesso aos dados bancários da pessoa falecida, o uso indevido desses recursos antes que o inventário seja concluído pode configurar um crime. Portanto, é essencial entender o caminho correto para a consulta e a redenção dos valores, observando a legislação atual e os procedimentos judiciais.

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Etapas iniciais: a pesquisa patrimonial do falecido

Valores falecidos
Imagem: Kenchiro168 / shutterstock.com

A importância do estoque na distribuição de mercadorias

O ponto de partida para receber qualquer valor em nome de um falecido é o inventário. É um processo que identifica todas as propriedades deixadas, como imóveis, veículos, investimentos financeiros, poupança e contas correntes, para compartilhar posteriormente entre os herdeiros legais.

Sem esse processo concluído, não é possível acessar ou mover saldos financeiros. Mesmo nos casos em que os membros da família sabem onde estão os recursos ou têm senhas, o uso desses meios é proibido até que o compartilhamento seja aprovado judicialmente ou extrajudicial.


Como consultar valores esquecidos em nome do falecido

O sistema de valor a receber (SVR) facilita a localização de recursos bancários não ligados

Uma das ferramentas mais usadas para localizar valores esquecidos é o Sistema de valor a receber (SVR)criado e mantido pelo banco central. O SVR concentra as informações sobre saldos residuais em contas bancárias fechadas, cotas de consórcios, taxas cobradas incorretamente e outros recursos financeiros não reservados.

Passo a passo para consulta no SVR

  1. Acesse o portal oficial:
  2. Insira os dados do falecido: CPF e data de nascimento.
  3. Digite caracteres de verificação de segurança e clique em “Veja”.
  4. Se houver valores recebendoSerá necessário fazer login com o Conta Gov.br do herdeiro ou inventor (não o falecido).
  5. No menu, selecione a opção “Valores para pessoas falecidas”.
  6. Confirmar os dados do falecido novamente, aceite o termo de responsabilidade e visualize as informações disponíveis.

Se houver valores localizados, o sistema informa a instituição financeira responsável pelo retorno. A próxima etapa é entrar em contato com este banco ou entidade, que indicará quais documentos devem ser apresentados para resgatar os valores.


Buscando outros valores fora do SVR

A justiça pode ajudar a localizar contas e investimentos ativos

Nem todo recurso deixado por uma pessoa falecida está registrada no SVR. Quando não há clareza sobre os bancos onde o falecido era responsável, uma alternativa é solicitar ajuda dos tribunais.

Nesse caso, o advogado responsável pelo inventário pode solicitar, através do Sisbajud (sistema de pesquisa de ativos do judiciário)Uma pesquisa detalhada de todas as contas bancárias e ativos financeiros vinculados ao CPF do falecido. O Sisbajud é uma ferramenta integrada para o banco central e o judiciário, garantindo acesso completo aos dados bancários.

Também é possível que o inventorCom a procuração legal, peça aos bancos diretamente as declarações e documentos necessários para identificar a existência de valores.


Como resgatar valores da pessoa falecida: o que a lei diz

Parentes no falecido Wake, inventário.
Imagem: Pixel-shot / shutterstock.com

Inventário é um pré -requisito na maioria dos casos

Depois que o processo de inventário é concluído, por judicial ou extrajudicial, os herdeiros podem efetivamente solicitar a retirada dos valores devidos. As instituições financeiras exigirão documentos que comprovam o compartilhamento de mercadorias, como:

  • Ação pública de inventário e compartilhamento (em casos extrajudiciais);
  • Compartilhamento formal emitido pelo juiz (em casos judiciais).

Com os documentos em mãos, cada herdeiro deve ir ao banco com a parte da herança para fazer a retirada ou a transferência de valores.


Exceções: quando é possível se retirar sem inventário

Embora a regra geral exija a conclusão do inventário, existe situações específicas onde a retirada pode ser autorizada com antecedência ou mesmo sem a abertura formal do processo.

Pequenas quantidades

Quando o único bom restante pelo falecido é um valor modesto – menor que 500 OTN (Obrigações do Tesouro Nacional)o equivalente a pouco R $ 13.000 em 2024 – Não há obrigação de abrir o inventário.

Nesses casos, o herdeiro pode solicitar um licença judicial para liberação de recursos. Esta licença é um procedimento mais simples e rápido, especialmente útil quando os valores são baixos e não há disputa entre sucessores.

Pagamento de despesas funerárias

Se a família não tiver fundos para suportar os custos do funeral, é possível pedir ao tribunal que divulgue o saldo bancário do falecido para esse fim. O pedido é feito através licença judicialApós a apresentação da prova de gastos com enterro.

Cobertura do próprio inventário

Da mesma forma, a justiça pode liberar parte dos valores do falecido para financiar honorários advocatícios, honorários de notário e custas judiciais do processo de inventário. O objetivo é permitir que o compartilhamento ocorra, mesmo quando os herdeiros não têm recursos imediatos para iniciá -lo.


Acesso ao Gov.br relato da pessoa falecida: o que é permitido

Miniatura plástica de um idoso em várias moedas
Imagem: Beeboys / Shutterstock.com

As senhas não devem ser usadas por terceiros

O sistema Gov.br Ele centraliza vários serviços digitais do governo federal, incluindo acesso ao SVR e outros benefícios. Embora a família tenha acesso à senha do falecido, o uso indevido da conta pode configurar fraude.

A recomendação é que Somente o inventor legalmente nomeado ter acesso a informações através de um Procurador digital reconhecido. Esse representante pode acessar os dados necessários, sempre respeitando os procedimentos legais e a transparência do processo de compartilhamento.


Conclusão

Os valores consultores e resgatados deixados por uma pessoa falecida é um direito dos herdeiros, mas o acesso requer cautela e respeito pelas regras legais. O uso irregular de senhas ou o movimento inadequado da conta pode gerar penalidades.

O sistema de valor a receber (SVR) é uma ferramenta eficiente para localizar valores esquecidos, enquanto o sisbajud via justiça permite o acesso a contas ativas. Nos dois casos, o inventário é a maneira central de garantir que a herança seja compartilhada legalmente, justa e transparente.

Imagem: Philip Steury Photography / Shutterstock



Fonte Seu Crédito Digital

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