O Brasil enfrentou uma forte onda de calor desde nesta quarta -feira (12), um fenômeno que deve durar até 21 de fevereiro. As regiões sul, sudeste, centro -oeste e nordeste estão entre as mais afetadas, com temperaturas que podem se aproximar de 40 ° C.
Segundo Climatempo, estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí terão altos registros nos próximos dias. Além disso, Paraná, São Paulo e Espírito Santo também estão na rota de calor extrema.
O aumento da temperatura acende um aviso aos riscos à saúde, como desidratação, insolação e exaustão térmica. Além disso, o fenômeno pode afetar a economia, o meio ambiente e o consumo de energia, exigindo medidas preventivas da população e das autoridades.
Leia mais:
INSS: 51,4% das aposentadorias pagas são para mulheres
A sensação térmica pode exceder 50 ° C

A temperatura registrada pelos termômetros nem sempre reflete o senso de calor real pelas pessoas. Isso ocorre porque a sensação térmica é influenciada pela umidade relativa do ar e pode aumentar ainda mais o desconforto.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) Centro de Climatologia analisaram os impactos da onda de calor e apontaram que, embora algumas projeções indiquem sensação térmica de até 70 ° C, a umidade impede que esse valor seja alcançado. Ainda assim, em algumas capitais, a percepção do calor pode exceder 50 ° C.
Como a sensação térmica é calculada?
A sensação térmica é determinada pela combinação de temperatura ambiente e umidade relativa. Quanto maior a umidade e a temperatura, quanto mais quente será a sensação.
Exemplos de sensação térmica sob diferentes condições:
- 38 ° C e 60% de umidade → Sensação de 55 ° C.
- 41 ° C e 40% de umidade → Sensação de 53 ° C.
Assim, mesmo que a temperatura real não pareça tão extrema, a umidade pode amplificar a percepção do calor, tornando o ambiente mesmo abafado e desconfortável.
Possibilidade de registros de temperatura na capital do sudeste
O Climatempo alerta que as capitais do sudeste podem registrar registros de temperatura nos próximos dias.
Previsão para as capitais:
- São Paulo (SP): Até 35 ° C. na quarta -feira (12) e quinta -feira (13);
- Rio de Janeiro (RJ): Pode alcançar 39 ° C. Até o final da semana;
- Belo Horizonte (MG): Máximo de 35 ° C. entre quinta -feira (13) e sexta -feira (14);
- Vitória (s): Expectativa de 39 ° C. entre quinta -feira (13) e sexta -feira (14).
Se essas previsões se tornarem realidade, algumas cidades podem registrar os dias mais quentes de 2025 até agora.
O que caracteriza uma onda de calor?
De acordo com a Organização Mundial do Meteorologia (OMM), uma onda de calor ocorre quando as temperaturas permanecem Pelo menos 5 ° C acima da média por um período mínimo de cinco dias consecutivos.
Esse fenômeno é causado por bloqueios atmosféricos, que impedem a dissipação de calor e faz com que as temperaturas permaneçam altas por dias ou até semanas.
A ocorrência de ondas de calor tornou -se mais frequente nos últimos anos, intensificando os impactos das mudanças climáticas e exigindo adaptações em várias áreas, como saúde pública, infraestrutura e fornecimento de energia.
Impactos da onda de calor na saúde e na economia
O calor extremo pode afetar vários setores da sociedade, causando impactos diretos na saúde da população e da economia.
Saúde:
- Casos aumentados de desidratação, insolação e exaustão térmica;
- Maior risco para idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas;
- Maior incidência de doenças cardiovasculares e respiratórias;
- Problemas dermatológicos, como queimaduras e alergias;
- Dificuldades para dormir devido ao calor intenso.
Economia:
- Aumento do consumo de eletricidade devido ao uso de ar condicionado e ventiladores;
- Possíveis quedas na produtividade em setores como agricultura e construção civil;
- Impactos no turismo, com a superlotação de praias e aumento do consumo de água;
- Riscos de gado, com danos à produção de leite e carne.
Dicas para enfrentar a onda de calor

Dadas as altas temperaturas, algumas medidas podem ajudar a minimizar os impactos do calor extremo na vida cotidiana.
Cuidado essencial:
Hidratar: Beba bastante água ao longo do dia para evitar a desidratação;
Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h: Este período concentra os raios solares mais intensos;
Use roupas leves: Prefere tecidos claros e confortáveis que permitam transpiração;
Aplique protetor solar regularmente: Proteger a pele dos efeitos nocivos da radiação UV;
Mantenha os ambientes bem ventilados: Sempre que possível, use ventiladores ou ar condicionado;
Atenção aos sintomas de insolação: Náusea, tontura e suor excessivo podem indicar a necessidade de atenção médica.
Além disso, é importante redobrar o cuidado das crianças, idosos e animais de estimação, que são mais vulneráveis ao calor intenso.
Conclusão
A onda de calor que atinge o Brasil até 21 de fevereiro reforça a necessidade de adaptar a população a eventos climáticos extremos. Com temperaturas próximas a 40 ° C e sensação térmica acima de 50 ° C, o fenômeno gera preocupações com a saúde e a economia pública.
Os registros de temperatura esperados para algumas capitais do sudeste mostram o impacto das mudanças climáticas, tornando essencial adotar estratégias para minimizar os efeitos do calor intenso.
Após a hidratação, as recomendações de proteção solar e evitar a exposição ao sol prolongadas podem ser críticas para enfrentar esse período com mais segurança e bem-estar.