O aumento do número de idosos endividados é um fenômeno crescente no Brasil. Com o aumento do custo de vida, ofertas agressivas de crédito e freqüentemente baixa educação financeira, muitos brasileiros com mais de 60 anos estão em uma espiral de dívida a partir da qual não podem sair.
Para lidar com essa realidade, em 2021, a Lei da sobrenominação (Lei nº 14.181/21) entrou em vigor, que se concentra em proteger os consumidores em uma situação de excesso de direção, com atenção especial à população idosa. A legislação foi um marco na modificação do Código de Proteção ao Consumidor e do Estatuto de idosos.
Qual é a lei do excesso de direção?

Um reforço legal à dignidade financeira
O Lei nº 14.181/21 Ele nasceu com o objetivo de combater o excesso de direção, um estado em que o consumidor não pode pagar suas dívidas sem comprometer seu sustento. Isso inclui aposentados e pensionistas que usam empréstimos a pagar e cartões de crédito que não planejam, geralmente empurrados por ofertas enganosas ou desinformação.
Leia mais: os idosos têm um partido com uma nova chance de renegociar suas dívidas
Princípios da nova legislação
- Preservação da renda essencial para a sobrevivência
- Reforço da transparência nas negociações com instituições financeiras
- Estímulo à renegociação coletiva e judicial
- Proibição de práticas abusivas por credores
Como a lei protege os idosos?
Garantia de subsistência
O foco principal da legislação é garantir que o pagamento de dívidas não comprometa itens básicos da vida do consumidor, como moradia, alimentos, saúde e transporte. Essa proteção é ainda mais importante para os idosos, que geralmente têm uma única fonte de renda fixa, como aposentadoria ou benefício contínuo (BPC).
O que é considerado renda essencial?
- Aposentadoria
- Pensões
- Remuneração
- Benefícios sociais, como o BPC
- Auxílios eventuais (por exemplo, auxílio de emergência)
Essas rendas são protegidas por lei e não podem ser completamente comprometidas com as renegociações.
Quais dívidas podem ser renegociadas?
Dívidas incluídas na proteção da lei
A Lei de Sobrendivements permite ao consumidor renegociar vários tipos de dívida, desde que não envolvam garantias reais ou natureza tributária.
Exemplos de dívidas renegocáveis:
- Cartões de crédito
- Empréstimos pessoais
- Financiamento
- Contas de consumo (água, luz, gás)
- Deslizamentos em atraso
Dívidas que não entram na renegociação
- Dívidas com garantias reais (por exemplo, imóveis ou veículos)
- Impostos como IPTU e IPVA
- Pensão alimentícia
Esses tipos de dívidas não se encaixam nas condições de renegociação da nova lei, pois exigem outro tipo de solução judicial.
Quais são os direitos garantidos aos idosos?
Serviço diferenciado e não conectado
Idosos têm direito a tratamento especial em renegociações. Além do reforço do estatuto de idosos, a nova legislação exige que as negociações respeitem a vulnerabilidade ao consumidor.
Direitos previstos:
- Informações claras sobre o contrato e renegociação
- Termos de pagamento acessíveis
- Ausência de pressões ou ameaças para aceitar propostas
- Monitoramento gratuito do escritório do zagueiro público, quando necessário
Como funciona a renegociação da dívida?
Passos para reorganizar as finanças com apoio legal
A renegociação pode ocorrer extrajudicial (diretamente com credores) ou judicial quando não há acordo. Nos dois casos, o processo segue etapas claras.
1. Pesquisa de dívida
O primeiro passo é organizar todas as obrigações financeiras: quanto deveria ser, para quem, que interesse e prazos envolvidos.
2. Proposta de pagamento
Com a ajuda de um advogado ou defensor público, é possível enviar uma proposta com base no valor que o consumidor pode pagar sem comprometer sua subsistência.
3. Audiência de conciliação
Se não houver um acordo prévio, o tribunal poderá ligar para as partes para uma audiência. O objetivo é alcançar um plano viável para todos.
4. Plano Judicial obrigatório
Se as impasses persistirem, o juiz poderá impor um plano judicial obrigatório com até cinco anos para a liquidação da dívida.
Quais são os critérios para se beneficiar da lei de sobrevivência?
Requisitos legais
Para ter direito à proteção da lei, é necessário provar que a situação do superestimismo é involuntária, ou seja, isso não resultou de má fé ou omissão.
Condições básicas:
- Boa fé (não ocultar dívidas)
- Prove que não há como suportar as dívidas e manter a subsistência
- Não tem patrimônio que permita a descarga imediata de dívidas
Onde buscar apoio para renegociar dívidas?
Defensor público
O Escritório de Estados do Defensor Público fornece suporte gratuito a idosos de baixa renda na situação de excesso de direção. É possível agendar cuidados de face -a -face ou online, dependendo da região.
Procon
Os procões estaduais e municipais também desempenham um papel ativo na mediação de conflitos financeiros entre consumidores e instituições crentes.
Tribunais
Em alguns estados, os Tribunais de Justiça criaram centros especializados presentes para o excesso de Indived, com foco na conciliação, mediação e educação financeira.
A nova lei anula as dívidas dos idosos?
A resposta curta: não
A legislação não elimina dívidas, mas cria mecanismos para garantir que o pagamento seja feito de maneira justa, sem comprometer a vida do consumidor. A idéia é oferecer equilíbrio entre os direitos dos devedores e os interesses dos credores.
Como a lei afeta os credores?

Responsabilidade compartilhada
A nova legislação também impõe obrigações aos credores, responsáveis pelo equilíbrio nas negociações. É proibido:
- Recusar acordos de boa fé sem justificativa
- Imputar taxas e juros abusivos
- Omita informações sobre acusações e prazos
Com isso, o mercado de crédito também opera com mais responsabilidade.
Considerações finais
A lei do excesso de direção representa um avanço significativo na proteção do consumidor, especialmente os idosos, que historicamente enfrentam dificuldades em reorganizar suas finanças em tempos de crise. Mais do que renegociar dívidas, a legislação garante dignidade e preserva os direitos fundamentais.
Para idosos que enfrentam problemas com dívidas, o primeiro passo é buscar informações e apoio. A lei está ao lado do cidadão e, com a ajuda certa, é possível recuperar o controle da vida financeira – com segurança e justiça.